Luto no Japão – 1 ano após desastre de Sendai e Fukushima
1 ano após desastre de Sendai e Fukushima
Em respeito às vítimas, foi realizado 1 minuto de silêncio, som de sinos e muitas orações no primeiro aniversário do Grande terremoto e tsunami que matou milhares de pessoas e desencadeou uma crise nuclear que abalou a confiança da população em relação à energia atômica e em relação aos líderes da nação.
Ao todo foram cerca de 16 mil mortos e mais de 3.300 pessoas ainda desaparecidas após o terremoto de magnitude 9,0 que acabou desencadeou um tsunami de mais de 10 metros que acabou invadindo a costa do nordeste do Japão. Mesmo após 1 ano, o país ainda está às voltas com os custos humanos, econômicos e políticos.
O país se ergue após a catástrofe como muita honra e coragem e por causa disso, o povo japonês ganhou admiração mundial por sua serenidade, disciplina e resistência, além de deixar todos boquiabertos devido a rapidez com que recuperou ruas, pontes, edifícios e casas além da descontaminação da área atingida pela radiação.
Mas ainda há muito por fazer. No local do desastre ainda há muitos resquícios da tragédia, como entulhos de carros e barcos no meio da cidade. Mas dentro em breve a economia tende a voltar ao que era antes nos próximos meses com a ajuda de 230 bilhões de dólares, que serão usados na reconstrução das cidades.
“Na história recente, o Japão aproveitou a rápida expansão econômica das cinzas e desolação da Segunda Guerra Mundial, e nós construímos a economia mais eficiente em termos energéticos no mundo em consequência do choque do petróleo”, diz o primeiro-ministro Yoshihiko Noda, para um repórter.
Caos político no Japão
Juntamente com o aniversário do Grande Terremoto no Japão, o país também enfrenta um desafio de proporções semelhantes. O desastre desestabilizou a política e as pessoas estão céticas em relação aos seus governantes.
Manifestações anti nucleares em todo o país no aniversário do terremoto também servem como um lembrete de que muitos querem medidas mais ousadas do que cenário preferido do governo de uma redução gradual da dependência da energia nuclear.
Nenhuma comunidade japonesa concordou em reiniciar os reatores desativados desde o grande desastre nuclear de Fukushima, o que significa que provavelmente todos os 54 reatores do Japão podem ser fechados até o meio do ano.
O lento progresso na elaboração de planos as regiões do tsunami e áreas contaminada pela radiação nos mostra que o Japão precisa urgentemente de um pulso firme, já que parte da população ainda sofre com as consequências do desastre.
Cerca de 326.000 sobreviventes ainda estão desabrigados, morando em abrigos temporários, incluindo os 80.000 evacuados dos arredores da usina de Fukushima. A nós, que gostamos do Japão, só nos resta torcer por este país tão guerreiro. Que ele se levante bravamente como sempre fez! Avante Japão!
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